Forças Armadas brasileiras começam «Operação Àgata 6» no Acre e mais três estados
© O Alto Acre | A Gazeta Em maisuma investida do Governo Federal para combater o crime e guarnecer as suas fronteiras, o Ministério da Defesa deflagrou ontem a ‘Operação Àgata 6’. A ação militar é coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (Emcfa) e deve envolver um efetivo de mais de 7,5 mil militares das principais Forças Armadas brasileiras. Para tal trabalho, 4 estados estratégicos serão alvo da operação. O Acre não poderia faltar nesta lista. Com um vasto território de fronteira, os entornos de mais de 6 municípios acreanos de fronteira receberão às forças militares.Antes de deflagrar a operação, o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) já contatou os governos bolivianos e peruanos para avisar da presença dos militares brasilerias nestas zonas de fronteiras. A operação vai durar duas semanas e tem como missão principal a patrulha de uma área de 4.216 Km de extensão nos limites das fronteiras com a Bolívia e o Peru…
Além do Acre, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e o vizinho Rondônia receberão a ação. Os arredores das cidades acreanas por aonde deve passar a empreitada militar serão: Rio Branco, Sena Madureira, Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.
A operação vai durar duas semanas e tem como missão principal a patrulha de uma área de 4.216 Km de extensão nos limites das fronteiras com a Bolívia e o Peru. Esta área delimita-se de uma faixa de terra que vai desde Corumbá/MS até a cidade de Mâncio Lima/AC (a cerca de 660 Km da Capital do Estado). Serão utilizados para tal força tarefa aviões de caça, helicópteros de combate, navios-patrulha e veículos blindados das Forças Armadas. Serão 4 caças F-5, 6 caças A-29, 10 helicópteros, 2 veículos aéreos não tripulados, 14 lanchas da Marinha, 40 embarcações do Exército, 7 navios-patrulha, 2 navios-hospitais, fora os tanques e os carros blindados.
Além dos 7,5 militares diretamente envolvidos, a investida ainda conta com 10 mil homens para dar aparato logístico em atividades como transporte, saúde e em alimentação.
Antes de deflagrar a operação, o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) já contatou os governos bolivianos e peruanos para avisar da presença dos militares brasilerias nestas zonas de fronteiras. O ministério pediu, ainda, que tais governos pudessem disponibilizar efetivos nos seus lados pra tornar a abordagem militar mais forte, a fim de solidificar mais ainda a cooperação dos países no que diz respeito às ações de segurança e fiscalização nas áreas limítrofes.
O ministro do Itamaraty, Carlos Amorim, destacou os resultados das operações Ágata’s e disse que nesta edição o objetivo maior estender a presença do Estado nestas áreas fronteiriças. Amorim adiantou que esta linha de ação da operação deve ser ampliada em 2013, com 3 novas mobilizações militares para conter as frentes criminosas nas fronteiras.