População acreana prestigia passagem da Chama Olímpica pela capital
© Textos & Fotos Agencia Notícias do Acre
Símbolo milenar que representa a união de todos os povos, a passagem da Chama Olímpica pelo Acre marcou um dia de muita emoção para o povo.
O governador Tião Viana, que junto ao prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, recepcionou a chegada da Chama no aeroporto, prestigiou também as últimas conduções da Tocha Olímpica, com o percurso concluído ao passar pelo Palácio Rio Branco e a Gameleira.
Em frente ao palácio, uma multidão compareceu para acompanhar não só a passagem da Tocha, mas a apresentação artístico-cultural da Companhia Garatuja e do povo indígena Yawanawá.
Na ocasião, a condutora e representante dos povos indígenas do Acre, Alana Manchineri, revezou a Tocha com a professora Guajarina Margarido e seguiu para o último ponto, a Gameleira.
Seguindo para a Gameleira, a equipe de governo acompanhou as conduções que encerraram o percurso. O esportista acreano Artur Oliveira foi o último a conduzir a Tocha e a acender a Pira de Celebração.
“É muita emoção. Tenho muito orgulho de ser acreano. Que essa chama traga mais amor para todos nós. Amo você, meu Acre”, declarou, emocionado.
Para Tião Viana, o esporte representa a união dos povos e a construção de uma sociedade de paz. “É um orgulho imenso para o Acre poder fazer parte deste evento histórico. É o momento de todos os atletas do mundo reunirem-se para mostrar que é possível competir e defender aquilo em que se acredita, no caminho da paz e da boa fé.”
Acre é o 15° a receber a Chama Olímpica
O Acre é o 15° estado brasileiro a receber a Chama Olímpica, que veio de Manaus (AM), segue amanhã para Rondônia e, posteriormente, Mato Grosso do Sul.
Ao todo, 12 mil condutores farão o revezamento da Tocha Olímpica em 36 mil quilômetros pelo Brasil. A abertura oficial das Olimpíadas Rio 2016 será em agosto, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, com a participação de 206 países.
Passagem da Chama Olímpica fica na história
Símbolo da união dos povos e dos jogos 2016, a Chama Olímpica percorreu 24 quilômetros na capital acreana. A segunda parte do percurso se iniciou no Palácio Rio Branco, por volta das 16 horas desta terça-feira, 21.
A partir daí, o beijo da chama contou com a participação da indígena acreana Alana Manchineri, que acendeu a Tocha anteriormente conduzida pela já legendária professora Guajarina Margarido.
Enquanto o evento seguia os seus ritos, a população apreciou com emoção o momento histórico. A aposentada Maria Auxiliadora da Silva, de 67 anos, saiu de casa mais cedo para dançar com os amigos no tradicional Forró do Senadinho e participar da passagem da Tocha pelo centro da cidade.
“Vim para os dois eventos. Fiz questão de ver de perto para poder contar a história aos meus filhos e netos. Durante os jogos, vou estar em casa torcendo e vibrando pelos atletas brasileiros”, afirmou ela.
Do Palácio, a Chama Olímpica seguiu até o Mercado Velho e foi conduzida ao longo da passarela pela jovem atleta Liriel Dara, que falou sobre a emoção de fazer parte do grupo de 110 acreanos selecionados para participar do evento.
“Estou imensamente feliz. É um sentimento que vou levar por toda a minha vida, pois este momento representa toda a minha trajetória no esporte e tudo aquilo que ainda tenho para viver”, frisou.
A Chama seguiu pelo Segundo Distrito de Rio Branco e encerrou seu percurso na Gameleira. O último condutor foi o ex-jogador de futebol Artur Oliveira, conhecido popularmente como “Rei Artur”.
“Estou lisonjeado em encerrar esse momento tão importante para o nosso povo e o resto do Brasil”, afirmou.